Pedágio divide a Assembleia
Caberá ao jovem deputado cascavelense Gugu Bueno (foto), como presidente da Comissão de Obras da Assembleia Legislativa do Paraná, fazer o papel do algodão entre cristais e definir sobre qual das duas frentes sobre o pedágio propostas na Casa terá amparo legal para deliberar sobre a volta do pedágio no Estado.
"Todos querem um pedágio com valor justo, a garantia de obras e transparência. Foi uma decisão certeira do presidente, porque é nossa atribuição é acompanhar a concessão de serviços públicos de transporte. Além disso, as comissões temporárias - como a frente parlamentar -, podem existir desde que não conflitam com as competências da comissão. Foi feito isso com a criação da frente em 2019 e faremos novamente", disse Gugu ao receber esta missão do presidente Ademar Traiano.
Além dele, irão deliberar sobre o tema os deputados Do Carmo, Arilson Chiorato e Luiz Claudio Romanelli, estes dois últimos os principais cabeças da frente parlamentar que começou a tratar do assunto ainda em 2019.
O impasse surgiu porque o Regimento Interno prevê a dissolução automática da antiga frente ao fim da legislatura. Seu proponente, o deputado petista Arilson Chiorato, requereu junto com outros 11 parlamentares a prorrogação dos trabalhos, mas seu pedido foi arquivado por perda de objeto. Enquanto isso, há um segundo pedido protocolado pelo Delegado Jacovós e outros 12 deputados propondo a criação de uma segunda frente.
Quem acompanha os bastidores da Alep sabe que isso tudo não passa de uma queda de braço entre situação e oposição em torno de um tema que pode garantir mídia gratuita e abundante aos parlamentares ainda por um longo tempo. Nada de mais, mas, claro, desde que isso não prejudique o interesse da coletividade paranaense. (Foto: Divulgação)