Pedágio: adiado, pontapé inicial tem data indefinida
Adiada diante do cancelamento de última hora da vinda a Curitiba do ministro dos Transportes, Renan Filho, a liberação dos dois primeiros lotes para o novo pedágio no Paraná, que estava prevista para esta sexta-feira (3), ainda não tem nova data definida.
"O Estado aguarda uma nova agenda para anunciar o modelo, que segue o que foi estudado e apresentado em audiências públicas para a sociedade paranaense. Com a validação final e aval do Tribunal de Contas da União nos primeiros lotes, o governo federal deve preparar os editais dos leilões", informou o Palácio Iguaçu.
No formato pré-acordado entre o Estado e a União, estão previstos investimentos de mais de R$ 50 bilhões em duplicações, contornos e viadutos, que devem ser realizadas no período inicial dos contratos, cuja validade prevista é de 30 anos. O leilão será pela menor tarifa, com disputa livre, com um aporte financeiro em relação ao desconto concedido, chamado de seguro-usuário, para garantir a execução do acordo.
Em rede social, o deputado petista Arilson Chiorato, presidente da Frente Parlamentar para o Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná, sugeriu que o cancelamento se deu, na verdade, pela inexistência de um acordo. "Cancelada a agenda do ministro dos Transportes em Curitiba. Agora, só falta cancelar o projeto de pedágio mais caro da história do Paraná. Seguimos", afirmou ele.
Os lotes que seriam assinados nesta sexta englobam as ligações entre Curitiba e Guarapuava (Trevo do Relógio), Guarapuava a Ponta Grossa, Região Metropolitana de Curitiba, de Curitiba ao Litoral, de Ponta Grossa a Jaguariaíva, de Jaguariaíva a Ourinhos (na divisa com São Paulo) e de Ourinhos a Cornélio Procópio. (Foto: AENPR)