O mais recente boletim da chikungunya no Paraná, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, trouxe ainda mais preocupação com o cenário dessa doença, que no vizinho Paraguai já tem confirmados mais de 18 mil casos e ao menos 20 mortes.

Transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti, a chikungunya já tem no Paraná 27 casos confirmados: 13 importados, nove autóctones e cinco ainda em investigação quanto ao local provável de infecção.

E a maioria desses casos está na região Oeste: sete em Foz do Iguaçu, três em São Miguel do Iguaçu, dois em Matelândia, um em Céu Azul, um em Guaíra, um em Itaipulândia e um em Mercedes. No Sudoeste, também na fronteira, há dois casos confirmados em Pato Branco.

TREINAMENTO

Esse cenário tem gerado tamanha preocupação que a  Secretaria de Estado da Saúde realizou ontem (1º), no auditório da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, um treinamento emergencial para capacitação de médicos, enfermeiros, profissionais da atenção à saúde, agentes de endemias e agentes comunitários de saúde. Também participaram representantes do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, o diagnóstico e a notificação dos casos são elementos-chave para conter a doença.  "Monitoramos caso a caso, mas somente com os diagnósticos efetivos e as não subnotificações conseguimos os números reais, e aí sim podemos implantar ações resolutivas no local onde existe a doença.", alertou. (Foto: Reprodução)