Crimes bárbaros e em série abalam o Paraná
Nos últimos dias a população paranaense ficou chocada com dois episódios criminosos, um em Umuarama e outro em Foz do Iguaçu, e também com os desdobramentos do primeiro caso, cujo autor assumiu outros três homicídios cometidos em curto espaço de tempo.
O primeiro episódio, que repercutiu no País todo, foi o assassinato do médico Renan Tartajada, morto com uma pedrada uma semana atrás em um parque de Umuarama, quando ia de Toledo (onde morava) para Maringá a fim de visitar os país.
Preso, o jovem Guilherme da Costa Alves, 26 anos, apresentou diferentes versões do crime, a última delas que sequer conhecida o médico e o matou acreditando que ele o estivesse perseguindo porque tinha dívidas de drogas com traficantes.
Como se isso não bastasse, Guilherme confessou a morte na mesma noite do travesti Alexan Carlos de Góes, 43 anos, e, passada uma semana, se revelou um serial killer ao confessar os assassinatos recentes também de outras duas vítimas que estavam desaparecidas e indicar onde estavam seus restos mortais.
O corpo de Everson Josimar de Oliveira, 36 anos, estava enterrado em uma cova no Parque Uirapuru, de Umuarama, mesmo local onde foi morto e enterrado o médico Tartajada. Já o corpo de Fernandes Nunes de Araújo, 50 anos, estava em uma área rural do Município.
MAIS DE 50 FACADAS
O outro crime bárbaro foi registrado na madrugada deste sábado (25), em Foz do Iguaçu, onde uma adolescente de 17 anos assumiu o assassinato da avó juntamente com o namorado, também menor de idade. Detalhe: a vítima, de 57 anos, levou mais de 50 perfurações com faca de acordo com a polícia.
Os dois jovens disseram que pensaram em queimar o corpo, mas desistiram por temerem que isso chamaria a atenção dos vizinhos, só que em seguida o colocaram debaixo da cama e chamaram a polícia. (Foto: Divulgação Polícia Civil)