Irredutíveis, bancos insistem em retirar direitos de bancários
"Em 2017 os bancos ganharam, somente em tarifas, o valor de R$ 27 bilhões. Nesse mesmo ano, reajustaram em média as tarifas em 78%. Também em 2017, o lucro líquido dos cinco maiores (BB, Caixa Federal, Itaú, Bradesco e Santander) somou R$ 77,4 bilhões, 33,5% mais que em 2016. Mesmo diante desses números astronômicos e altamente positivos, os banqueiros não evoluíram nas negociações desta campanha salarial e insistem em retirar direitos e benefícios dos bancários", lamentou nesta quarta-feira Gladir Basso, presidente da Federação dos Bancários do Paraná e do Sindicato de Cascavel, referindo-se aos resultados das quatro primeiras rodadas de negociações realizadas até agora entre a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN - da Contec (Confederação Nacional dos Bancários) e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
Ontem, em São Paulo, Gladir, ao lado de Gilberto Lopes Leite, presidente do Seeb-Ponta Grossa e de Carlos Rodrigues, vice-presidente do Seeb-Maringá, representou o Paraná na quarta rodada da CEBNN/Contec com a Fenaban, quando estiveram em pauta questões relacionadas ao emprego dos bancários, que não avançaram.
QUINTA RODADA
Nova reunião de negociação entre a CEBNN/Contec e a Fenaban acontecerá quinta-feira da próxima semana (2 de agosto), em São Paulo, desta feita para analisar as cláusulas econômicas: renovação da CCT, reajuste salarial, do auxílio refeição, cesta-alimentação e auxílio-creche-babá, dentre outros assuntos. (Foto: Divulgação)