Paraná liga sinal de alerta para chikungunya e Covid
Não só as que reúnem os municípios da Região Oeste, que faz divisa com o Paraguai, mas todas as regionais de saúde do Paraná foram alertadas pela Secretaria de Estado da Saúde para um possível aumento de casos de chikungunya, risco que cresceu diante da confirmação de um surto da doença no país vizinho. Do início do ano até agora foram confirmados mais de 5.600 casos de chikungunya e 37 de dengue no Paraguai, que culminaram com cinco óbitos. Pato Branco e Foz do Iguaçu já confirmaram os primeiros casos do Estado.
"Os profissionais de saúde devem ficar atentos para a possibilidade de casos de chikungunya em pessoas que estiveram no país e que podem apresentar sintomas. As ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da doença, são as mesmas para a dengue", enfatizou o secretário de Estado da Saúde, César Neves, ressaltando que a região de fronteira requer atenção especial.
Dentre as recomendações da Sesa para os municípios estão a notificação imediata do caso (em até 24 horas) a partir da suspeição da doença para a Secretaria Municipal de Saúde, entre outras ações locais de comunicação e divulgação para a população.
"Existe risco de casos autóctones e surtos, por isso fizemos esse alerta. Por meio das regionais, as unidades de saúde, pronto atendimentos, hospitais e vigilância municipal já estão sendo informados dos casos, que estão ocorrendo principalmente na região central do Paraguai", reforçou a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Lúcia Belmonte.
Transmitida pelo Aedes aegypti, a chikungunya tem como principais sintomas febre alta, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor nos olhos, dor de garganta, calafrios, diarreia e dor abdominal. A doença deixar a pessoa incapacitada total ou parcialmente por meses ou até anos em razão de dores articulares crônicas.
COVID-19
Sobre a Covid-19, o Paraná seguirá as orientações do Ministério da Saúde e intensificará a vacinação ao longo deste ano. A vacina bivalente será usada como dose de reforço em maiores de 12 anos, mas em cinco etapas.
Na primeira fase serão vacinadas as pessoas de 70 anos ou mais, além daquelas vivendo em instituições de longa permanência, imunossuprimidos e indígenas; na segunda, pessoas de 60 a 69 anos; na terceira, gestantes e puérperas; na quarta, profissionais de saúde; e na quinta, pessoas com deficiência permanente. (Foto: José Fernando Ogura/AENPR)