Mesmo não tendo mais em mãos a implacável caneta de magistrado, com a qual mandou Luiz Inácio Lula da Silva para a prisão, Sergio Moro se mostra determinado a não dar sossego ao velho/novo presidente da República.

"Novo governo, velhas ideias. A resposta do PT aos problemas do País parece sempre ser o aumento do loteamento político. Cargos públicos para a companheirada", disparou ele na semana passada, ao falar da proposta petista de mudar a lei das estatais.

"Propor moeda comum com a Argentina é cortina de fumaça para a inexistência, até o momento, de qualquer projeto substancial para a economia brasileira e ilustra que o governo do PT segue sem rumo", voltou a alfinetar ele ao comentar o encontro de ontem de Lula com o presidente argentino Alberto Fernández.

Se Moro entende ou não de economia é algo duvidoso, mas que fará oposição ferrenha ao governo petista no papel de senador é tão certo quanto dois mais dois são quatro. (Fotos: AGBR)