Governos, entidades e consumidores de várias regiões do planeta estão atentos para o avanço das práticas sustentáveis na cadeia do agronegócio. Uma das novidades em expansão, principalmente nos últimos quatro anos, são os bioinsumos fabricados a partir de enzinas, extratos de plantas, micro e macro-organismos. Esses defensivos naturais são destinados ao controle de pragas e doenças.

Na 35ª edição do Show Rural Coopavel, de 6 a 10 de fevereiro, uma das sensações da área de defensivos serão os insumos biológicos. Pelo menos 15 empresas apresentarão novidades aos visitantes, entre elas Simbiose, Biotrop, Biosphera, Ihara, UPL, Bayer, Basf e Syngenta, que têm em seus portfólios itens produzidos a partir da tecnologia de microbiológicos. A Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, é uma das referências nacionais em pesquisa que também se debruça para desenvolver soluções nessa área.

"Há uma exigência cada vez maior da sociedade mundial pela redução da aplicação de defensivos químicos. Com isso, as indústrias do setor investem em pesquisas para dar resposta a esse apelo tão importante e os bioinsumos surgem como uma alternativa das mais interessantes e eficientes", observa o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.  "No Show Rural, empresas trarão o que há de melhor em produtos nessa área. Entendo que a utilização de insumos biológicos é um caminho sem volta para no contínuo processo de aperfeiçoamento da cadeia mundial do agronegócio", afirma Dilvo.

Os agricultores das mais diferentes regiões do Brasil estão atentos ao avanço dessa nova técnica de controle nas lavouras. É o caso de uma pesquisa realizada que apontou que 95% dos produtores rurais ouvidos entendem a necessidade de investir nesse segmento.

O mercado para os bioinsumos cresce rápido e a cada dia é maior o número de empresas integradas às pesquisas para entregar a melhor resposta possível aos agricultores, ao meio ambiente e aos consumidores. Ao mesmo tempo que combate inimigos da planta de forma natural, essa técnica protege e fortalece o solo, reduz contaminações e dá mais segurança aos aplicadores. (Foto: Divulgação)