Setor de turismo defende volta do horário de verão
A retomada do horário de verão, que foi extinto por decisão do então presidente Jair Bolsonaro, vai aliar o menor consumo de energia elétrica nos meses de pico e ampliar a conscientização do uso racional do uso dos recursos naturais e combater o negacionismo das mudanças climáticas e o aquecimento global.
Isso é, ao menos, o que alega a Feturismo (Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento, Lazer e Similares do Paraná) em ofício encaminhado esta semana aos ministros Alexandre Silveira de Oliveira (Minas e Energia) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) pedindo a volta do horário especial.
"A intenção é mostrar a importância do nosso setor estar em consonância com ambos os ministérios, para não só receber bem os turistas, mas também trabalhar a conscientização deles, com folheterias contendo orientações, distribuídos em hotéis, pousadas, aeroportos… além de mídias sociais e veículos tradicionais de comunicação como rádios e TVs", explica Fábio Aguayo, presidente da Federação.
"Nossa preocupação não é só com a volta do horário de verão e o lucro, mas trabalhar integradamente, reforçando ao coletivo os problemas que irão ocasionar estas mudanças climáticas, caso não focarmos na preservação", força.
O manifesto lembra que, com o horário de verão, quando os relógios de algumas regiões do País são adiantados em uma hora, as atividades ligadas ao turismo contam com uma hora a mais ainda durante o dia para receber turistas e clientes tradicionais. "O horário diferenciado não gera somente grandes reduções no consumo de energia elétrica, mas, estimula a adoção de novos hábitos de consumo e reflete positivamente para bares, restaurantes, entretenimento, eventos, meios de hospedagem e outras atividades econômicas", destaca a nota da Feturismo. (Foto: Marcello Casal Jr/AGBR)