Tentativa de ato terrorista no DF eleva tensão para a posse de Lula
A Polícia Civil do Distribo Federal e também de outros estados está à procura de Alan Diego Rodrigues, segunda pessoa implicada no caso de terrorismo que quase levou à explosão de um caminhão carregado de combustível na entrada do Aeroporto de Brasília e tornou ainda mais tenso o clima em Brasília. A suspeita é de que ele já tenha fugido da capital federal.
Alan foi identificado como parceiro de George Washington de Oliveira Souza (foto), empresário do Pará que estava participando do acompamento de bolsonaristas em Brasília e ao ser preso, no sábado (24), assumiu ter investido R$ 160 mil na compra de pistolas, revólveres, fuzis, carabinas e munições (tudo encontrado no apartamento onde estava hospedado), mas cuja esposa aparece no balanço do Auxílio Brasil como tendo recebido R$ 5,7 mil a título de ajuda governamental de abril de 2020 a julho de 2021.
"Eu resolvi elaborar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das Forças Armadas e a decretação de estado de sítio para impedir instauração do comunismo Brasil. No dia 22/12/2022, vários manifestantes do acampamento conversaram comigo e sugeriram que explodíssemos uma bomba no estacionamento do Aeroporto de Brasília durante a madrugada e, em seguida, fizéssemos denúncia anônima sobre a presença de outras duas bombas no interior da área de embarque", disse Souza em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal.
Por conta desse episódio, já há um minucioso trabalho na capital federal para melhorar o esquema de segurança para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para o próximo domingo (1º). (Foto: Divulgação PM/DF)