Quem esteve nesta quarta-feira (7) no TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) não encontrou o presidente da corte, desembargador José Laurindo de Souza Netto, que tem dividido o tempo na conclusão de sua gestão com diversas homenagens Paraná e Brasil afora. Mas isso ocorreu por um bom motivo: ele estava em Brasília para receber das mãos do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, na sede do Palácio Itamaraty, uma das mais importantes condecorações do País: a Ordem de Rio Branco, em reconhecimento  "por seus serviços e por mérito excepcional", conforme exposto no próprio convite do Ministério das Relações Exteriores.

Instituída pelo Decreto nº 51.697, de fevereiro de 1063, assinado pelo então presidente João Goulart, a Ordem de Rio Branco é destinada a valorizar e reconhecer quem tenha se tornado merecedor de reconhecimento do governo brasileiro por  "estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção".

O que poucos sabem é que Souza Netto, a despeito de ter nascido e desenvolvido seus estudos em Curitiba, mantém há vários anos estreita ligação com Cascavel, onde é até hoje, mesmo depois de assumir a presidência do TJ-PR, professor de graduação e pós-graduação da Univel e teve participação decisiva nas conquistas da 4ª e da 5ª Varas Cíveis e do Cejusc pelo Fórum local.

Também leciona na Unipar de Umuarama, tendo sido professor de advogados cascavelenses muito conhecidos, como o ex-presidente da OAB Jurandir Parzianello, o ex-vice Paulo Pegoraro Júnior e a atual vice Deisi Cardoso, além de Hélio Ideriha Júnior, Igor Fagundes, Jaqueline Allievi (juíza)  e tantos outros.

Aliás, como autoridade máxima do Judiciário paranaense, em suas mãos estão dois outros pleitos importantes do setor judiciário cascavelense: os pedidos da subseção local da OAB para implantação da 2ª Vara de Violência Doméstica e da 2ª Vara de Fazenda Pública. (Foto: Divulgação)