Realizada em novembro, a XX Jornada Científica da Univel teve como tema  "Conectando Pessoas: do Social ao Laboral". Conforme a coordenadora do CPE (Centro de Pesquisa e Extensão da Univel), Dra. Kátia Salomão, o objetivo foi tratar sobre a saúde mental das pessoas em todos os setores, incluindo o ambiente de trabalho.

"Entendemos que pessoas com saúde mental estão umas mais próximas das outras, ou seja, elas estão conectadas, estão vinculadas ao mundo melhor. A jornada teve o objetivo principal de promover no nosso  Centro Universitário a cultura da construção do conhecimento e do fortalecimento da pesquisa, da extensão e do ensino universitário", ressalta Kátia.

No primeiro dia foram feitas apresentações dos artigos de forma on-line, no segundo ocorreu uma mesa redonda sobre saúde mental com a Dra. Gicelle Galvan Machineski sobre o tema "Saúde Mental e a Interdisciplinaridade: Reflexões Acerca do Pós-Pandemia"  e o Dr. Ademar Dantas da Cunha Junior falou sobre  "Dor, Sofrimento e Epiritualidade". E no terceiro e último dia foi tratado sobre comportamento e ética no ambiente laboral, com a consultora Fabiana Poletti falando do tema  "Conexões que Levam à Felicidade no Trabalho", o professor  Antônio  Cesar Marini discorrendo sobre  "Seja Protagonista da sua Carreira" e o professor Julio Marcos de Souza   abordando o tema  "Pessoas com Deficiência e Mercado de Trabalho: Questões Éticas em Progresso de Acessibilidade".

Segundo a Dra. Kátia Salomão, a jornada cientifica vem recebendo mudanças no seu formato.  "Nós não estamos mais fazendo conferências com um único palestrante, estamos inovando no sentido de fazer mesas redondas com vários palestrantes e a possibilidade de abertura para esclarecimento das dúvidas dos alunos. Em uma mesa redonda o acadêmico encontra espaço para colocar sua opinião e expor os questionamentos", explica. Devido à pandemia da Covid-19, nos dois anos anteriores a jornada foi realizada de forma remota, mas agora voltou de forma presencial.

PARTICIPAÇÃO ACADÊMICA

Ao todo, 121 trabalhos foram selecionados para as apresentações e posterior publicação. Os acadêmicos participaram ativamente dos encontros, nos quais puderam dirimir dúvidas relacionadas a cada tema, cuja arte foi desenvolvida pelo professor Emerson Souza, que usou a cor cinza como representação do mundo obscuro fruto das escolhas humanas e a chave representando a conexão.

Dentre os trabalhos apresentados esteve o projeto Realidade Aumentada, desenvolvido pelas acadêmicas do quarto semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo Agatha Cristina Tonel Amanda Aparecida de Sousa, Ana Carolina Scherdovski, Beatriz Junqueira Storrer, Gabrielly Popiu e Nicoly Mendes Vieira com supervisão da professora Michele Cristina Vons.

O projeto promoveu a criação de um totem para a universidade. Foram desenhadas formas e aplicadas cores por meio do software SketchUp, e utilizado também, após a finalização, o aplicativo Augin para a visualização real no espaço do terreno escolhido para aplicação do projeto.

Segundo as integrantes do grupo, a realidade aumentada está cada vez mais ganhando evidência no mercado da arquitetura e a tecnologia permite a percepção real do projeto, trazendo ao cliente a compreensão de como ficará ao final da sua execução. (Foto: Divulgação)