Além da criação de nove novas secretarias, medida que terá um custo inicial estimado em R$ 95 milhões anuais, os deputados estaduais do Paraná terão que analisar e votar, em regime de urgência, uma medida ainda mais impopular, mas necessária, contida no pacote de propostas encaminhado ontem (21) pelo Palácio Iguaçu à Assembleia Legislativa.

Trata-se de projeto elevando a chamada alíquota modal do ICMS dos atuais 18% para 19%, o que por óbvio irá encarecer quase tudo que é comercializado no Estado.

Pelos cálculos do Executivo, esse reajuste deverá acrescer a arrecadação paranaense em R$ 1,2 bilhão anuais, um valor considerável mas insuficiente para compensar sequer metade da perda ocasionada pela redução do ICMS dos combustíveis, energia elétrica e comunicações imposta pelo governo federal e estimada em R$ 3 bilhões anuais.

Sobre a reforma administrativa, pela proposta encaminhada à Assembleia o Paraná passará a ter as secretarias da Casa Civil; Administração e Previdência; Cidades; Desenvolvimento Sustentável; Trabalho, Qualificação e Renda; Justiça e Cidadania; Mulher e Igualdade Racial; Indústria, Comércio e Serviços; Inovação, Modernização e Transformação Digital; Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Agricultura e Abastecimento; Comunicação; Cultura; Educação; Esporte; Turismo; Fazenda; Ação Social e Família; Segurança Pública; Infraestrutura e Logística e Planejamento, além da Controladoria-Geral do Estado e a Procuradoria-Geral do Estado. (Foto: Reprodução)