Weverton e Bruno Guimarães se consagraram defendendo as cores do Athletico, mas não são nascidos no Paraná: o primeiro é do Acre e o segundo é do Rio de Janeiro. Já Everton Ribeiro foi revelado pelo Coritiba, mas é natural de São Paulo. Dentre os 26 convocados por Tite para a Copa de 2022, só esses três têm identificação com o futebol paranaense.

O único representante nato do Paraná no Mundial do Catar até tentou ser jogador, mas não se deu bem e acabou virando profissional da arbitragem, e dos bons, inspirado num tio muito famoso. Trata-se do curitibano Bruno Boschilia, 39 anos, árbitro assistente que fez sua estreia nesta segunda-feira (21), na vitória da Holanda sobre o Senegal por 2 a 0, e nem foi percebido pela grande maioria, o que é um bom sinal, pois indica que foi muito bem.

Um dos sete nomes da arbitragem brasileira chamados para esta Copa, ele é sobrinho do saudoso Dulcidio Vanderley Boschilia, consagrado árbitro brasileiro conhecido, dentre outras coisas, por apitar a final do Paulista de 1977 entre Ponte Preta e Corinthians, que encerrou um jejum de nada menos que 22 anos do Timão.

Formado em Educação Física pela UFPR, Bruno é servidor da Prefeitura de Coritiba desde 2007 e no passado costumava vir muito ao Oeste do Paraná para visitar o pai Luiz Boschilia, que ao se separar da mãe veio trabalhar  como professor do antigo Cefet de Medianeira e chegou a ser secretário de Educação desse Município, na gestão do ex-prefeito Luiz Suzuke. (Foto: Arquivo pessoal)