PGR não vê fato concreto para investigar urnas eletrônicas
Um dia antes da megamanifestação prometida para o feriado desta terça-fiera (15), em Brasília, os bolsonaristas que se mobilizam na tentativa de impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva receberam uma notícia que certamente não foi do seu agrado.
Nesta segunda (14), a cúpula da PGR (Procuradoria-Geral da República), que tem à frente Augusto Aras, indicado de Jair Bolsonaro para o cargo, se manifestou dizendo que o relatório do Ministério da Defesa sobre a fiscalização das eleições de outubro passado não traz fato concreto capaz de justificar a abertura de uma investigação sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, utilizadas no País desde 1996.
Para a Procuradoria, as observações feitas pelos militares devem ser consideradas sim, mas apenas para eventuais aperfeiçoamentos futuros do sistema eletrônico de votação. A manifestação foi uma resposta a um grupo de 14 senadores governistas que, na quinta passada (10), entregou a Aras uma representação com pedido de investigação baseada justamente no material produzido pelos militares. (Foto: Divulgação TSE)