O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou na manhã desta quinta-feira  (3)  a decisão de praticamente um ano atrás do TRE-PR (Tribunal  Regional Eleitoral do Paraná) pela cassação dos mandatos dos vereadores cascavelenses Celso Dal Molin e Aldonir Cabral. O motivo é o fato de o PL, partido  de ambos, ter sido acusado de fraudar a cota de gênero na  eleição de dois anos atrás, lançando uma candidata que sequer teria feito campanha.

A ação foi movida pelos suplentes Josué de Souza (MDB) e Carlos Xavier (Republicanos) logo após o pleito de 2020 e acatada de forma unânime em Brasília, repetindo o que já havia ocorrido em Curitiba.

Diante disso, Dal Molin e Cabral devem permanecer com seus mandatos apenas por mais alguns dias, até que o TSE notifique o TRE paranaense e este notifique a mesa diretora da Câmara de Cascavel. 

"Foi cassada a chapa e não o Celso e o Cabral. Foi um problema que colocaram dizendo que havia uma candidata laranja, o que não é verdade. Se eliminou a votação da chapa toda, onde o Celso e o Cabral supostamente perdem os mandatos, mas ainda cabe o recurso", comentou Dal Molin em entrevista ao portal Catve. (Fotos: Reprodução)