Mais 16 partidos correm sério risco de desaparecer. Veja quais
De acordo com balanço da Agência Câmara, as eleições 2022 podem ter sido uma espécie de último suspiro para 16 dos 28 partidos e/ou federações que concorreram no primeiro turno. E dentre eles estão alguns que elegeram deputados federais no pleito do último dia 2: PTB (1), PSC (6), Solidariedade (4), Patriota (4) e Pros (3), todos eles com deputados federais eleitos no último dia 2 - o Novo também está entre eles, mas é o único partido que prefere sobrever unidamente às suas próprias custas, mas tem agora um sério problema com espaço no rádio e na televisão.
Além desses, Avante, Agir, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU e UP não atingiram a chamada cláusula de barreira e, para sobreviver, terão que se fundir entre si (dois ou mais), constituir federações ou se incorporar a outros que tiveram melhor desempenho nas urnas.
Só as federações PT/PCdoB/PV, PSDB/Cidadania e Psol/Rede e os partidos MDB, PDT, PL, Podemos, PP, PSB, PSD, Republicanos e União atingiram a cláusula de barreira (eleição de ao menos sete deputados federais), de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), se credenciando a continuar recebendo recursos do Fundo Partidário.
Conforme estabelecido pela Emenda Constitucional 97, de 2017, só terão acesso a esses recursos, bem como à propaganda gratuita no rádio e na televisão, os partidos que tiverem elegido pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos 9 estados, ou obtiverem no mínimo, 2% dos votos válidos para a Câmara Federal, distribuídos em pelo menos nove estados e com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles.
A cláusula de desempenho passou a ser aplicada a partir das eleições gerais de 2018 e será reajustada de forma escalonada em todos os pleitos federais até atingir o ápice nas eleições gerais de 2030. (Arte: Câmara dos Deputados)