Produtor ganha potente aliado na luta contra a cigarrinha do milho
Um dos grandes dramas enfrentados pelos produtores de milho, a cigarrinha tem deixado um enorme rastro de destruição nas lavouras e prejuízos enormes na hora da colheita. Sua disseminação nos campos paranaenses é tão preocupante que em maio deste ano técnicos da Adapar, Ministério da Agricultura e Embrapa Milho e Sorgo montaram uma força-tarefa para percorrer lavouras da região Oeste, onde os danos maiores foram constatados nas plantações mais precoces ou tardias.
Menos mal que para enfrentar essa que é considerada uma das pragas mais vorazes da agricultura, os produtores passaram a contar nesta safra com um novo e potente aliado. Recém-chegado ao mercado e com cerca de 90 mil litros comercializados em poucas semanas só no Oeste paranaense, o bioinseticida Biokato, que pode ser aplicado isoladamente ou associado a agroquímicos, tem apresentado um resultado muito mais favorável do que outros produtos já tradicionais destinados a esse fim.
"A efetividade tem sido acima dos 80%", garante o engenheiro agrônomo cascavelense Mário Luiz de Sá. "Seu custo é um pouco maior, de três a três sacas e meia por alqueire na cotação atual e pagamento em setembro de 2023, mas ele exige no máximo quatro entradas na lavoura, quando outros produtos, que custam um pouco mais barato, exigem até 10 entradas", acrescenta.
Esse bioinseticida possui em sua formulação uma bactéria (Pseudomonas chlororaphis) de uso até então inédito na agricultura, que proporciona uma resposta mais efetiva no controle não só da cigarrinha do milho, mas também do percevejo, garantindo as condições necessárias para uma melhor estruturação do desenvolvimento da planta e, consequentemente, uma produtividade maior. Sua elevada eficiência é devido a três formas de ação do produto: contato, ingestão e absorção tarsal
O Biokato foi lançado no mês passado pela Biotrop, empresa brasileira com foco em pesquisa e desenvolvimento de soluções diferenciadas e inovadoras com o objetivo de contribuir para uma agricultura mais sustentável, saudável e regenerativa. (Foto: Divulgação)