Democracia ou caso de polícia? Começa Operação Eleições 2022
Garantir a segurança e proteção aos cidadãos, eleitores e servidores da Justiça Eleitoral é o objetivo da Operação Eleições 2022, a maior da história política do Brasil que foi lançada nesta segunda-feira (26), sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
De acordo com a Agência Brasil, trata-se de uma ação conjunta com acompanhamento, em tempo real, de representantes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), das polícias Civis e Militares, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiro, do Ministério da Defesa, da Agência Brasileira de Inteligência e das secretarias de Segurança Pública e Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Forças de segurança já estão nas ruas do Brasil todo, mas o trabalho será concentrado principalmente no próximo domingo (2), data do primeiro turno, em vias públicas, sistemas de transporte, cartórios eleitorais e locais de votação.
Entre as prioridades da operação estão possíveis crimes eleitorais (boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compras de votos, entre outros), eventjuais manifestações violentas, bloqueio de vias, rixas, ameaças e atentados, temporais e/ou alagamentos e quedas de energias em locais de votação e de apuração dos votos.
Operação idêntica, mas bem menos ostensiva, foi realizada em 2020, quando foram presos 2,7 mil adultos e apreendidos 35 menores. Do total de 94,3 mil ocorrências daquele pleito, 93,7 mil foram de material de campanha, 394 de veículos e 111 de armas. (Foto: Divulgação PF)