Luta por piso justo mobiliza enfermagem do Paraná todo
Inúmeras cirurgias não urgentes que estavam programadas para esta quarta-feira (21) em todo o Paraná tiveram que ser adiadas por falta de profissionais de enfermagem, que escolheram o dia para uma ampla mobilização contra a derrubada do piso nacional da categoria por parte do STF (Supremo Tribunal Federal).
O movimento foi mais forte em Curitiba, onde 12 hospitais foram atingidos. Mas também houve paralisação nas principais cidades do interior, como Cascavel, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Umuarama, dentre outras.
Em Cascavel, muitos profissionais da área se reuniram em uma vigília em frente à Catedral, mas também houve manifestação em frente ao Hospital Universitário. Amanhã, tudo deve voltar ao normal.
O Sindipar (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná) chegou a recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região para evitar a paralisação, mas o esforço foi em vão.
Esses profissionais querem a suspensão da decisão do Supremo que tornou nula a lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro fixando um piso de ao menos R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras. (Foto: Reprodução)