Coopavel sobe 28 posições entre as mil maiores empresas do País
O melhor desempenho da história da Coopavel, registrado em 2021, é evidenciado também em um dos mais respeitados estudos econômicos do País. O Anuário Valor Mil, anualmente editado pelo jornal Valor Econômico, acaba de trazer o ranking das mil maiores empresas brasileiras de inúmeros segmentos. A exemplo do que ocorreu no ano anterior, a Coopavel subiu 28 degraus e agora ocupa a posição de número 206 entre as maiores companhias do País.
No levantamento de 2020, a cooperativa galgou 32 posições, saltando da 264ª para a 232ª colocação. Em dois anos, a Coopavel melhorou 60 degraus na tabela, uma das melhores performances entre as empresas do mesmo segmento no Paraná. A colocação dela avançou também no ranking das 50 maiores empresas do Sul, passando do número 44 para 42. "Esse avanço reflete o planejamento, a dedicação e a união que fazem da nossa cooperativa um marco de superação, trabalho e bons resultados", diz o presidente Dilvo Grolli.
Em 2021, o faturamento da Coopavel foi próximo de R$ 5 bilhões. Com 51 anos de percurso, a cooperativa tem 7,5 mil funcionários e 6,5 mil cooperados. A cooperativa atua em 23 municípios das regiões Oeste e Sudoeste e, além de emprego e renda, ela participa ativamente da vida dessas comunidades, distribuindo divisas e compartilhando oportunidades. "A cada dia, reforçamos nosso compromisso de produzir alimentos com sustentabilidade", afirma Dilvo. Na área de abrangência da Coopavel, 27% das propriedades rurais dos seus cooperados estão preservados.
O Valor Mil de 2021 comprova mais uma vez a força do sistema cooperativista paranaense. Dezessete delas aparecem entre as mil maiores empresas nacionais e 15 estão entre as 500. Juntas, as 216 cooperativas do Estado, de sete vertentes, empregam mais de 130 mil pessoas e movimentaram, no ano passado, R$ 153,7 bilhões. São 2,7 milhões de cooperados. As cooperativas do respectivo segmento formam 64% no PIB agropecuário do Paraná.
AVALIAÇÃO
O anuário Valor Mil chega à sua 22ª edição e revela o desempenho de empresas de 26 setores econômicos. Também traz os destaques das cinco regiões geográficas do País. Realizado em parceria com a Serasa Experian e Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, ligada à FGV (Fundação Getúlio Vargas), a edição que acaba de ser apresentada analisou o balanço de 1.069 empresas.
A avaliação é feita por nomes que são referências profissionais em suas áreas de atuação. Setenta por cento da nota corresponde a duas etapas, que consideram aspectos contábeis-financeiros e outros seis quesitos (receita líquida, margem Ebtida, rentabilidade do patrimônio, crescimento médio anual da receita líquida nos últimos cinco anos, alavancagem financeira e cobertura de juros).
A principal novidade aparece na pontuação dos 30% restantes da nota, que envolvem questões associadas ao ESG (governança e aspectos ligados à sustentabilidade e a relação da empresa com o social). (Foto: Divulgação)