Se ainda pairava alguma dúvida sobre a retomada da economia da tríplice fronteira, baseada principalmente no turismo, ela foi desfeita pelo balanço de agosto passado, quando a rede hoteleira de Foz do Iguaçu registrou uma ocupação média de 58%, a maior desde 2011 para o período.

Para o secretário municipal de Turismo e Projetos Estratégicos, Paulo Angeli, os grandes eventos se mostram cada vez mais essenciais para a economia de Foz e podem trazer números ainda melhores nos próximos meses. "Muitos hotéis fizeram investimentos durante a pandemia, esperando essa retomada que está sendo vista. Hoje nós temos orgulho em aliar o turismo de natureza com o turismo de eventos e criarmos uma unidade que só pode gerar um ótimo retorno", frisa.

Em 2022, os números mensais de ocupação estão cada vez mais destacados. Os dados indicam que a ocupação média do ano deve ser superior à de 2019, quando o resultado foi de 59%. Até o momento, em oito meses a média do período registrado foi de 55% de ocupação.

"Queremos ter um período que seja positivo até o inicio de 2023 e represente um novo cenário para o turismo de Foz, livre dos prejuízos causados pela pandemia da Covid-19. A campanha irá envolver todos os setores interessados em alavancar a cidade", completa Angeli, que está empenhado na elaboração de uma campanha para atrair turistas no período das férias escolares. (Foto: José Fernando Ogura/AENPR)