Animal de estimação é tudo de bom
Elis Gislaine Marques Sbardelotto
Cada vez mais os animais estão fazendo parte do dia-a-dia das famílias. O fato de propiciar muitas alegrias aos seus donos acaba contribuindo para o bem-estar psicológico dos mesmos e ajudando na prevenção e no auxilio ao tratamento de algumas doenças.
Esses benefícios foram comprovados por uma pesquisa realizada pelo Departamento de Psicologia Experimental da USP (Universidade de São Paulo) sobre o tema. Realizado em cima de estudos nacionais e internacionais, o levantamento confirmou que o convívio com esse tipo de animal contribui muito para a saúde do ser humano.
Entre outras observações, a pesquisa destaca a melhora da imunidade de crianças e adultos, a redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças como dor de cabeça ou resfriado e até mesmo prevenção e controle de outras doenças.
Algumas situações também trazem efeitos muito positivos à saúde e ao convívio social. A duração das caminhadas é maior para aquelas pessoas que estão acompanhadas por um cão. Além disso, durante esses passeios o animal ajuda na integração social, contribuindo para o início de uma conversa com outras pessoas.
Outras pesquisas confirmam a importância do animal de estimação no desenvolvimento das afetividades de crianças e adolescentes. O fato de o animal estar permanentemente disponível para o convívio com os seus donos aparece na pesquisa como um fator-chave para o relacionamento entre os familiares, tornando o pet uma presença de grande importância nos lares.
O convívio com animais de estimação desde cedo ajuda a criança a exercitar o senso de responsabilidade e a desenvolver a capacidade afetiva. Também estimula a inteligência e, para dar certo, só precisa da supervisão dos adultos.
Estudos recentes também indicam que os idosos e doentes crônicos se beneficiam enormemente da presença de um cão ou de um gato. A qualidade de vida destas pessoas aumenta consideravelmente na companhia de um animal desse tipo.
As vantagens de incluir um bichinho na família são inúmeras. Para os adultos, ele funciona quase como um calmante. Para os pequenos, o contato proporciona aumento da autoestima, do senso de responsabilidade e da capacidade afetiva. (Foto: Flickr)
Elis Gislaine Marques Sbardelotto é formada em Psicologia Hospitalar e Orientação Vocacional, especializada em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito - CRP-08/13639 - Contato: (45) 99912-8788