Pedágio volta a ser bandeira de campanha de Roberto Requião
A eleição de 2002 para o Governo do Paraná ficou conhecida pelo bordão "o pedágio baixa ou acaba", grande bandeira do à época candidato Roberto Requião, que assumiu o comando do Estado em janeiro de 2003 e nele permaneceu por dois mandatos consecutivos, até o fim de 2010. Porém, o pedágio não baixou nem acabou, com os usuários do chamado Anel de Integração sendo obrigados a pagar tarifas absurdas por longos 24 anos.
Passadas duas décadas Requião, agora candidato pelo PT, voltou a desfraldar a mesma bandeira, para perplexidade daqueles que confiaram em sua pregação do passado. Só que agora ele defende um "pedágio de manutenção", com tarifas que assegurem a conservação da estrutura viária já existente, apenas isso.
"O pedágio que virá, virá com um preço absurdo. Nós vamos mudar isso. Teremos um pedágio de manutenção, de cinco ou sete reais para 140 quilômetros", tem repetido ele por onde passa para pedir votos para si e para Luiz Inácio Lula da Silva.
Resta saber até que ponto o eleitorado paranaense se deixará convencer novamente por esse discurso, em que pese o fato de o modelo de pedágio proposto pelo Ministério da Infraestrutura prever a instalação de 15 novas praças de cobrança , o que, de acordo com vários estudos já realizados, tornará totalmente nula a redução prevista sobre as antigas tarifas. (Foto: AENPR)