Oeste tem 4 cooperativas entre as 50 melhores empresas do agronegócio
Onze cooperativas do Paraná figuram entre as 50 maiores empresas do agronegócio no País, de acordo com a lista publicada, pela primeira vez, pela Forbes Brasil, uma das publicações mais conceituadas sobre negócios e economia.
E dessas, nada menos que quatro estão estabelecidas na região Oeste, considerada o principal berço do agronegócio paranaense e brasileiro. São elas: Copacol, com sede em Cafelândia; C. Vale, com sede em Palotina; Lar, com sede em Matelândia, e Frimesa, com sede em Medianeira.
Agrária, Capal, Castrolanda, Coamo, Cocamar, Integrada e Frísia são as outras paranaenses a integrar esse ranking, que também conta com cooperativas de outros estados, como Aurora e Cooperalfa, de Santa Catarina; Coopercitrus e Copersucar, de São Paulo, e Cooxupé, de Minas Gerais.
PUJANÇA
Na matéria sobre o ranking, a revista destaca o tamanho do setor agropecuário brasileiro, que movimentou 23,5% do PIB no ano passado, ou cerca de R$ 375 bilhões. "Se o Brasil saiu da recessão - e se ela não foi ainda mais severa - deve agradecer ao universo do agronegócio e a todos os ?astros? que nele orbitam", diz o texto.
Desse universo fazem parte os grandes produtores de insumos, grãos, carne, frutas, energia; os pesquisadores que criam sementes, defensivos e processos cada vez mais eficientes; e as jovens e criativas mentes por trás de startups capazes de mudar o mundo com a ajuda da tecnologia.
Fazem parte também os pequenos e valentes produtores familiares, as sólidas cooperativas e todos aqueles ligados aos processos de colheita, armazenamento, transporte e distribuição dos frutos da terra aos consumidores do Brasil e do exterior.
CRESCIMENTO
Projeções indicam que, até o ano 2050, o agronegócio brasileiro deve crescer de três a quatro vezes mais que os concorrentes globais, consolidando de vez o País como celeiro do mundo. "Nós temos hoje uma agricultura de ponta. Somos os maiores produtores de grãos e estamos entre os maiores produtores de proteína animal do mundo. Temos totais condições de atender a qualquer mercado sem o risco de desabastecimento interno", comemora o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
Outro motivo de orgulho nacional, segundo ele, é que tudo isso tem sido feito dentro da filosofia de respeito ao meio ambiente. "Nossa produtividade só aumenta, enquanto a área usada diminui. Um estudo da Embrapa Territorial comprovou que o Brasil só utiliza 7,8% do seu território para a agricultura - alguns países europeus chegam a usar 50%", conclui. (Foto: Arquivo)