Sétima onda da Covid-19 põe saúde pública em alerta
Quase o mundo todo vive atualmente a sétima onda de Covid-19, que se explica em grande parte pela capacidade das novas variantes escaparem à imunidade proporcionada pelas vacinas disponíveis e, também, pelo relaxamento das medidas de distanciamento.
Mesmo com a sensação de aparente normalidade, a pandemia segue fazendo vítimas no Paraná, cujo boletim de ontem (13) da Secretaria de Estado da Saúde registrou mais 2.658 casos confirmados e 56 mortes, oito delas em cidades da região Oeste: três em Foz do Iguaçu, três em Santa Terezinha de Itaipu, uma em Quatro Pontes e uma em Medianeira.
A vacinação é a melhor forma de se prevenir contra o vírus, alertou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, durante bate-papo na TV Assembleia e que pode ser acessada nas redes sociais da Casa.
Ela reiterou que, além de tomar as duas doses da vacina contra a Covid-19, a população precisa completar o ciclo para se proteger, recebendo todas as doses necessárias. "Quem tomou a primeira dose, precisa tomar a segunda, além das doses de reforço. Temos de retomar com fôlego a capacidade de convencer as pessoas da importância da vacinação. As vacinas protegem. Só tivemos a diminuição de casos, internamentos e óbitos por causa dela. As pessoas precisam acreditar que a vacinação evita tudo isso", disse.
A especialista lembrou ainda que o novo coronavírus está circulando, criando novas variantes e, com isso, mantendo a sua capacidade de transmissibilidade. Por isso, ela reafirmou a necessidade dos pais levarem os filhos para se vacinar. "Precisamos ampliar a vacinação das crianças. Temos um contingente grande de crianças que não tomaram a segunda dose", comentou. (Foto: Orlando Kissner/Alep)