Diante do encerramento do prazo estipulado, que foi até 30 de junho, e do fato de muitos produtores não terem atendido ao chamamento, a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) deu início a uma busca ativa para completar o cadastramento dos rebanhos, condição indispensável para que o Estado mantenha as boas condições sanitárias e amplie o mercado externo para venda de sua produção.

Os servidores da Adapar agora estão fiscalizando pessoalmente as propriedades inadimplentes para que todas tenham seus cadastros atualizados, provendo, com isso, o controle da população de animais de produção e a vigilância de doenças. O cadastramento online está suspenso, mas os produtores atrasados ainda podem procurar a unidade local da Adapar para fazer o cadastro, sem o que não têm permissão para emitir a GTA (Guia de Trânsito Animal) e podem ser multados. Mais informações a respeito do assunto podem ser obtidas pelo telefone (41) 3313-4060.

O índice de atualização neste ano foi de aproximadamente 83,6%, ou seja, 155.789 propriedades rurais tiveram seus rebanhos devidamente cadastrados. Considerando os números por regionais, os índices mais baixos se concentraram nas regiões de União da Vitória e Curitiba (65,8%), e os mais altos nas regiões de Toledo (96,9%), Paranavaí (98,2%) e Paranaguá (99,4%).

Com a certificação internacional do Paraná como de área livre de febre aftosa sem vacinação, a vacinação foi substituída pela atualização do rebanho. Assim, uma vez por ano o produtor deve declarar a quantidade de animais na propriedade, de bois a frangos, passando por suínos, búfalos, cabras, ovelhas, cavalos, jumentos, mulas e até peixes e abelhas. (Foto: José Fernando Ogura/AENPR)