A delegada Camila Cecconello, chefe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Paraná, chegou a Foz do Iguaçu na manhã desta segunda-feira (11) com a missão de comandar a investigação em torno da morte do guarda municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do PT na cidade das Cataratas e foi executado a tiros na festa de seu aniversário de 50 anos. Ela foi indicada diante da ameaça petista de solicitar a federalização da apuração.

O episódio, que segue tendo intensa repercussão no Brasil todo, também teve outras novidades nas últimas horas. Uma delas é que o policial penal federal Jorge Guaranho, acusado pelo crime e internado já que também ficou ferido na troca de tiros, teve sua prisão decretada.  E outra é que, por determinação do procurador-geral de Justiça do Paraná, Gilberto Giacoia, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) também irá acompanhar a investigação.

Guaranho, cuja morte chegou a ser anunciada e depois desmentida pela Polícia Civil de Foz, segue internado em estado grave e escolta policial. Já Marcelo, que deixou esposa e quatro filhos, está sendo velado em um ginásio de esportes e será sepultado logo mais à tarde. (Foto: Reprodução)