Meio Ambiente amplia número de armadilhas para capturar onça
A força-tarefa comandada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e integrada, ainda, por representantes do Corpo de Bombeiros, IAP e Parque Nacional do Iguaçu, definiu hoje novas estratégias na tentativa de capturar a Onça Parda que atormenta moradores da cidade e, durante a madrugada, foi vista passeando em frente ao Exército.
A principal delas é a ampliação do número de armadilhas colocadas em pontos estratégicos da ampla área de mata existente no entorno do Lago Municipal, onde se supõe que o felino esteja se abrigando durante o dia e caçando durante a noite.
E a presença desse tipo de animal na cidade pode ser tornar cada vez mais comum, assim como vem ocorrendo em todo o Brasil em ambientes urbanos, segundo declarou em coletiva o secretário Romulo Quintino. Com uma mata central de mais de 100 hectares, Cascavel tem cenário propício para esses animais silvestres circularem livremente, por isso é importante a população se manter atenta.
Já o especialista Carlos Brocardo, do Projeto Onça do Iguaçu, disse que a hipótese mais provável sobre a origem dessa onça é que ela não tenha vindo do Parque Nacional do Iguaçu. Ele acredita que o felino viva há bastante no entorno do Município, uma vez que há mapeamento da espécie na área rural. É um animal ágil, esperto e que, segundo ele, "não coloca as pessoas em risco, pois tem muito mais medo da gente do que a gente deles".
CRIME AMBIENTAL
Já o capitão Eckemann, do Corpo de Bombeiros, que participou da reunião e da coletiva com a imprensa, orientou que a população, em caso de avistar a onça, evite espantar o animal e ligue imediatamente para o telefone 193, "para que possa ser iniciado o procedimento correto de manter o animal em segurança, uma vez que a onça parda está catalogada como em extinção". Ele alertou, ainda, que se alguém abater o animal incorrerá em crime ambiental inafiançável. (Foto: Secom)