Vivendo a dor da perda
Elis Gislaine Marques Sbardelotto
Dói muito! Essa dor consome!
Sentir a dor depois de uma perda é inevitável.
Não tem como não sentir essa dor estando vivo, pois ela é uma forma de reagirmos diante das experiências da vida.
Fazem parte da dor o medo, a raiva, a culpa e a tristeza.
Controlar isso num primeiro momento não é tarefa fácil. Só o tempo vai te dar as ferramentas necessárias para tanto. E é muito importante, para sua recuperação, que você se permita sentir a dor, a desolação e as feridas emocionais. Expressar o que está sentindo é fundamental.
Quando nos atrevemos a amar algo ou alguém, sabemos o real significado de perdermos. A perda nos traz uma árdua tarefa, que vai da separação até a recuperação posterior.
Por isso, a amizade das pessoas que sofreram ou sofrem das mesmas perdas pode ajudar a amortizar um pouco a sua dor.
Mais cedo ou mais tarde você vai começar a se sentir melhor, porque a natureza humana é desse jeito.
E para facilitar processo todo, é importante deixar de lado tudo que começa com "Se pelo menos...":
- "Se eu pelo menos tivesse feito assim..."
- "Se eu não tivesse feito..."
- "Se eu tivesse sido mais..."
- "Se pelo menos eu tivesse feito..."
- "Se não fosse por..." etc. (Lazán, G.B.)
O processo de recuperação exige um tempo. Ele (o tempo) é determinante para a recuperação.
"Babi, a sua partida dói muito, mas a felicidade que você nos proporcionou acalenta os nossos corações" - Elis. (Foto: Reprodução)
Elis Gislaine Marques Sbardelotto é formada em Psicologia Hospitalar e Orientação Vocacional, especializada em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito - CRP-08/13639 - Contato: (45) 99912-8788