Partido resultante da fusão do DEM com o PSL, o União Brasil vai ficar com a maior fatia do Fundo Eleitoral, cuja partilha acaba de ser definida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por meio de portaria. Na sequência aparecem PT, MDB, PSD, PP, PSDB e PL.

O famigerado Fundão, que fará com que os contribuintes financiem as campanhas dos políticos, dividirá a fortuna de R$ 4.961.518.777,00 com base no número de deputados e senadores eleitos por cada partido na eleição de 2018.

As federações partidárias, uma inovação para o pleito deste ano, são tratadas como partido único e, por isso, receberão o montante somado previsto para cada sigla. Três federações foram aprovadas pelo TSE: PT-PCdoB-PV, PSDB-Cidadania e PSOL-Rede.

A verba deverá ser aplicada exclusivamente no financiamento das campanhas eleitorais. Os partidos devem prestar contas de cada gasto e, em caso de sobra, fazer a devolução ao Tesouro Nacional. Vale ressaltar que o Partido Novo é o único que abriu mão desse fundo e, portanto, devolverá sua cota integralmente aos cofres públicos.

VALORES

Veja a seguir quanto cada um dos 32 partidos devidamente registrados no TSE receberá:

União Brasil: R$ 782,5 milhões

PT: 503,4 milhões

MDB: R$ 363,2 milhões

PSD: R$ 349,9 milhões

PP: R$ 344,8 milhões

PSDB: R$ 320 milhões

PL: R$ 288,5 milhões

PSB: R$ 268,9 milhões

PDT: R$ 253,4 milhões

Republicanos: R$ 242,2 milhões

Podemos: R$ 191,4 milhões

PTB: R$ 114,5 milhões

Solidariedade: R$ 113 milhões

PSOL: R$ 100 milhões

PROS: R$ 91,4 milhões

Novo: R$ 90,1 milhões (a sigla informou que devolverá o dinheiro)

Cidadania: R$ 87,9 milhões

Patriota: R$ 86,5 milhões

PSC: R$ 76,2 milhões

PCdoB: R$ 76,1 milhões

Rede: R$ 69,7 milhões

Avante: R$ 69,2 milhões

PV: R$ 50,6 milhões

Agir: R$ 3,1 milhões

DC: R$ 3,1 milhões

PCB: R$ 3,1 milhões

PCO: R$ 3,1 milhões

PMB: R$ 3,1 milhões

PMN: R$ 3,1 milhões

PRTB: R$ 3,1 milhões

PSTU: R$ 3,1 milhões

UP: R$ 3,1 milhões

(Imagem: Sindicato dos Bancários de Cascavel)