Pesquisa realizada pela Anab (Associação Nacional das Administradoras de Benefícios) com 1.012 pessoas acima de 16 anos do Brasil todo revelou que 47% dos entrevistados tiveram que ajustar o orçamento em 2021 para não perder o plano de saúde, e que 83% manifestaram medo de perder o plano.

E a tendência é esse cenário piorar sobremaneira de agora em diante, após a ANS (Associação Nacional de Saúde Suplementar) autorizar, há dez dias, um reajuste de até 15,5% nas mensalidades para o período de maio de 2022 a abril de 2023.

Por conta disso, o próprio presidente da Anab, Alessandro Acayaba de Toledo, admite que a saída para muitos brasileiros não ficarem sem cobertura privada de saúde é trocar de plano e, com isso, obter uma redução substancial dos valores quase proibitivos pagos mensalmente.

De acordo com ele, a portabilidade é uma das saídas para quem precisa reduzir o custo com o plano de saúde, sem perdê-lo.  "É direito do beneficiário. O interesse pela portabilidade aumentou 12,5% de acordo com a ANS [Agência Nacional de Saúde]. Em alguns casos, foi possível reduzir em 40% os custos", ressaltou Toledo.