Ratinho nega-se a sancionar novo "cabide de empregos"
Foram devolvidos à Assembleia Legislativa (foto), sem sanção nem veto, os projetos aprovados pelos deputados estaduais paranaenses para criação de 542 novos cargos comissionados (sem concurso público) na própria Alep, no Ministério Público Estadual e no Tribunal de Justiça do Paraná.
Pressionado pela população, que há poucos dias fez um ato público em Curitiba, o governador Ratinho Junior escolheu não assumir esse ônus, alegando que isso mexeria no orçamento de poderes que não estão afetos a ele.
Assim sendo, os cargos só serão criados se os projetos foram promulgados pelo presidente da Assembleia, Ademar Traiano. E s isso ocorrer, de cara a folha do funcionalismo público estadual terá um custo adicional de R$ 101 milhões anuais.
"O Governo vem trabalhando desde o início da atual gestão no enxugamento da máquina pública, por meio de cortes de cargos em comissão, trabalhado na extinção de cargos acessórios, meramente burocráticos ou que, pela evolução do serviço público, estão deixando naturalmente de ser necessários", alegou o Executivo em sua justificativa. (Foto: Nani Gois/Alep)