Mais um festival de cargos
Entidades de classe de todo o Paraná se empenharam em convocar seus associados a contactarem os deputados de suas bases apelando para que a Assembleia Legislativa do Paraná não aprovasse os projetos criando 121 novos cargos comissionados na própria Alep, 261 no Ministério Público e mais 160 no Poder Judiciário.
A mobilização ocorreu diante do preço salgado dessas novas funções, que em 2023 terão um custo adicional ao erário da ordem de R$ 102 milhões. Tal iniciativa, no entanto, não surtiu o menor efeito, pois os projetos foram todos aprovados por ampla maioria e aguardam agora apenas a sanção governamental para serem preenchidos.
Isso é mais uma prova de que os eleitores só são valorizados mesmo na hora do pleito, pois os eleitos, na grande maioria dos casos e das vezes, atuam sem levar em conta o que pensam, desejam e necessitam aqueles que dão a eles um mandato em forma de procuração para que decidam o destino da coletividade toda.
Todos os projetos receberam votos favoráveis dos deputados Ademar Traiano, Alexandre Amaro, Alexandre Curi, Artagão Júnior, Bazana, Boca Aberta, Cantora Mara Lima, Cobra Repórter, Delegado Fernando, Delegado Jacovós, Douglas Fabrício, Dr. Batista, Francisco Buhrer, Galo, Gilberto Ribeiro, Gilson de Souza, Jonas Guimarães, Luiz Carlos Martins, Luiz Claudio Romanelli, Marcio Nunes, Maria Victória, Mauro Moraes, Nelson Justus, Nereu Moura, Paulo Litro, Plauto Miró, Soldado Adriano, Tiago Amaral e Tião Medeiros.
Votaram totalmente contra os deputados Arilson Chiorato, Coronel Lee, Evandro Araújo, Homero Marchese, Luciana Rafagnin, Luiz Fernando Guerra, Marcio Pacheco, Michele Caputo, Professor Lemos, Requião Filho, Ricardo Arruda, Estacho, Soldado Fruet e Tadeu Veneri.
Já Adelino Ribeiro aprovou o projeto da Alep e rejeitou os projetos do MP e do TJ, Cristina Silvestri aprovou os projetos da Alep e do TJ e reprovou o do MP e Mabel Canto rejeitou os projetos da Alep e do MP e rejeitou o do TJ.