Duplicação do Contorno Oeste não tem asfalto, só concreto
A duplicação do Contorno Oeste, ligação da BR-277 com a BR-467 que retira boa parte do tráfego pesado do perímetro urbano de Cascavel, tem chamado atenção de quem passa pelo local não só pela celeridade. Administrada pelo DER-PR, mas bancada com recursos da Itaipu Binacional, a obra já atingiu 35% de execução e está sendo feita toda em concreto, que é mais caro mas tem uma durabilidade muito maior que o asfalto convencional.
Além de 14,28 quilômetros de pavimento rígido de concreto, a nova pista, que ficará separada da atual por um canteiro de 10 metros de largura, terá uma nova ponte, um novo viaduto e uma via de acesso à Avenida Brasil, com extensão de 4,79 quilômetros. O custo total é de R$ 67.9 milhões.
“A Itaipu Binacional é uma de nossas grandes parceiras, juntamente com o governo federal, possibilitando a implementação de obras de grande porte, como a Ponte da Integração Brasil - Paraguai, a pavimentação de um novo segmento da Estrada Boiadeira, e as duplicações em Cascavel, da BR-277 entre o posto da Polícia Rodoviária Federal e a Ferroeste, e do Contorno Oeste do município”, lembra o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Fernando Furiatti.
O diretor-geral do DER/PR, Alexandre Castro Fernandes, explica que o Estado está executando três grandes obras que utilizam o pavimento rígido de concreto: a duplicação do Contorno Oeste de Cascavel, a duplicação da Rodovia dos Minérios em Almirante Tamandaré, e a restauração da PRC-280 em Palmas, esta pela técnica whitetopping.
“É uma solução que devemos implementar cada vez mais no futuro, atualmente com excelente custo-benefício, mais resistente e com vida útil muito maior que a do pavimento flexível, ideal para rodovias com elevado tráfego de longa distância”, destacou Fernandes. (Foto: Gilson Abreu/AENPR)