Richa volta a dizer que foi vítima de armação política
Em Cascavel para manter contatos relacionados à participação do PSDB na eleição de outubro próximo, o ex-governador Beto Richa voltou a falar, segundo ele "sem nenhum constrangimento”, sobre o que aconteceu com ele e sua família depois que renunciou ao Governo do Estado para concorrer ao Senado no pleito de quatro anos atrás.
“Fui vítima de uma grande armação política. Tive minha casa invadida. Eu e minha mulher fomos sequestrados a 20 dias da eleição. Ou seja, a minha candidatura foi cassada”, disse ele em entrevista exibida pela TV Tarobá, reiterando uma afirmação que tem feito há bastante tempo. O ex-governador assinalou que juristas dos mais renomados do País comungam do pensamento de que foi vítima de uma grande armação política e que confia que “Deus e a Justiça irão reparar isso tudo".
“Aprontaram para minha mulher o que não se faz com nenhum ser humano, quanto mais com uma mulher. Passados três anos e meio ela não tem nenhum processo em relação a isso. Ela não foi sequer denunciada, porque não existem minimamente elementos que corroborem as acusações. Não há nenhuma prova. Ora, se não há nenhuma prova, para quê uma medida extrema, que causa um trauma que possivelmente a pessoa carrega até o final da vida? Quem vai pedir desculpas a ela? Quem vai catar as penas lançadas ao vento?”, questionou ele em relação à ex-primeira-dama e ex-secretária estadual Fernanda Richa.
Determinado a voltar a se submeter ao crivo das urnas ainda em 2022, provavelmente como candidato a deputado federal, Beto Richa disse estar percorrendo o interior a convite de inúmeros prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e líderes comunitários, mas neste momento para trabalhar no fortalecimento e a reestruturação do PSDB, partido que voltou a presidir no Estado. (Foto: Reprodução)