Elis Gislaine Marques Sbardelotto

Doenças mentais ou transtornos mentais são muito comuns. A prova disso é que muitas pessoas já tiveram, têm ou conhecem alguém que tem algum. Essa condição afeta a maneira como a pessoa pensa, sente, age ou se relaciona com outras pessoas ou com o ambiente ao seu redor.

Os sintomas dos transtornos mentais podem variar de leves a graves. Eles também podem variar de pessoa para pessoa.

Esses quadros doentios podem ser desencadeados ou agravados por um trauma psicológico sofrido em algum momento da vida e que desencadeia grande estresse, como perda financeira ou de emprego, abuso emocional, físico ou sexual etc... Mas existem ainda outras causas que podem levar a pessoa a adoecer mentalmente.

Situações estressoras são comuns no nosso dia a dia, e acabamos por resolver essas questões sem tanto sofrimento. Uma doença mental é diferente disso: a pessoa não consegue alavancar recursos para lidar com o problema, e em vez de buscar solução rápida, passa a gastar energia psíquica de forma errada e isso vai agravando o quadro até o adoecimento.

Essas situações podem afetar pessoas de qualquer idade, renda, nível educacional, raça e origem cultural.

Existem muitas doenças mentais diferentes e seus sintomas variam, mas também há sintomas comuns, como pensamentos negativos, irritação, tristeza que não passa, desconfiança, mudança de humor, problemas de relacionamento, alucinações, delírios, abuso de álcool e outras drogas, passar a não gostar mais de coisas que antes gostava muito, pensamentos de suicídio, problemas de sono etc...

Se você se sente assim, procure ajuda o mais rápido possível. Hoje em dia existem tratamentos para esses transtornos, que vão desde medicação e psicoterapia a mudança de estilo de via. E quanto mais rápido a pessoa buscar ajuda de um profissional habilitado, mais rápido ela vai passar a ter controle sobre esse estado de doença.

Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo, pois uma coisa afeta muito a outra. Infelizmente, com a correria do dia a dia e a pressão da sociedade muitas pessoas negligenciam a parte mental, quando deveriam torná-la sua prioridade para se sentir bem.

“Quando nossa cabeça está em desordem, nada ao nosso redor consegue se ajeitar"- Marianna Moreno. (Imagem: iStock)

Elis Gislaine Marques Sbardelotto é formada em Psicologia Hospitalar e Orientação Vocacional, especializada em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito - CRP-08/13639 - Contato: (45) 99912-8788