Moro troca de partido e não deve mais ser candidato a presidente
A candidatura de Sergio Moro à Presidência da República, que era dada como favas contadas desde abril de 2020, quando ele assinou ficha de filiação ao Podemos do Paraná como fruto de uma articulação feita pelo senador Alvaro Dias, agora é algo praticamente descartado.
O ex-juiz e ex-ministro assinou ficha de filiação ao União Brasil em ato realizado no início da tarde desta quinta-feira (31), em um hotel da capital de São Paulo, dentro de um projeto que busca uma candidatura sólida de terceira via para enfrentar Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva.
Moro, que mudou o domicílio para São Paulo, é uma das estrelas do novo partido, surgido da fusão entre DEM e PSL, mas há outras com pretensões de concorrer ao cargo máximo do País. “Ele está habilitado a concorrer a diversos cargos. Ele vem pra somar”, desconversou o vice-presidente nacional do União Brasil, deputado Júnior Bozzela.
“Você não chega em um partido exigindo posições. Moro tem o desprendimento necessário para participar da construção de um projeto de país", disse Luís Felipe Cunha, coordenador da campanha de Moro, que agora deverá disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. (Foto: AGBR)