O presidente Jair Bolsonaro tomou nesta segunda-feira (28) duas decisões que certamente não gostaria de tomar, optando pelas demissões do ministro da Educação, o pastor e professor universitário Milton Ribeiro, e do presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna.

Primeiramente, Bolsonaro foi convencido por líderes da própria bancada evangélica no Congresso sobre a necessidade de demissão do ministro da Educação, que posteriormente emitiu carta dizendo que ele é que havia pedido demissão do cargo, o que não procede.

Milton Ribeiro caiu depois de ter conversa gravada e vazada à imprensa em que diz ter recebido ordens expressas do presidente para favorecer colegas pastores na liberação de recursos do Ministério da Educação, o que caracteriza a existência de um "gabinete paralelo". Como se isso não bastasse, sobraram denúncias dando conta que altas propinas eram exigidas de prefeitos para a liberação desses recursos.

E mais tarde Jair Bolsonaro decidiu também pela demissão de Silva e Luna do comando da Petrobras, função para a qual pretende indicar o economista Adriano Pires, hoje no comando do Centro Brasileiro de Infrestrutura.

O general já foi comunicado da decisão do presidente, que o indicou para a Petrobras depois do ótimo trabalho feito à frente da Itaipu Binacional, mas não suportava mais as críticas à política da estatal, que elevou os preços dos combustíveis às nuvens. (Fotos: AGBR)