Enquanto a Serpente cai, antigos atletas brilham em grandes clubes
Tanto no Campeonato Paranaense quanto na Copa do Brasil, competições das quais foi eliminado em menos de uma semana, o FC Cascavel exerceu o chamado falso domínio sobre vários adversários pelos quais acabou derrotado, ficando mais tempo com a bola e atacando mais, mas levando desvantagem no placar.
A falta de um ataque verdadeiramente "matador” foi, na opinião da torcida e da crônica esportiva, o maior problema do time. Mas certamente não teria sido assim se o clube tivesse conseguido manter em seu plantel jogadores que se obrigou a negociar para manter os compromissos em dia e que hoje brilham em times da elite do futebol brasileiro.
No primeiro Atletiba de uma das semifinais do Paranaense, disputado na noite de ontem (23), os dois gols da vitória do Coritiba sobre o Athletico por 2 a 1 foram marcados por Alef Manga, vendido em 2018 para o futebol português e que, ao retornar para o futebol brasileiro, defendeu o Goiás antes de acertar com o clube coxa-branca, que está de volta à Série A do Campeonato Brasileiro.
E no Campeonato Gaúcho, o Grêmio eliminou o arquirrival Internacional e chegou à final tendo como um de seus maiores destaques o jovem João Paulo Bitello, de apenas 22 anos, que é natural da vizinha cidade de Formosa do Oeste e iniciou sua carreira na Serpente. Seu desempenho tem sido tão bom que o tricolor gaúcho, que já é dono de 50%, decidiu comprar mais a parcela contratual de 20% de seu passe depois do golaço marcado por ele no primeiro confronto da semifinal. (Foto: Divulgação Coritiba FC)