Pandemia deixará como herança investimento bilionário em saúde
Há dois anos o Paraná confirmava os primeiros casos de Covid-19, pandemia que abalou o mundo, transformou rotinas e distanciou pessoas, mas que deixará como herança aos paranaenses um investimento jamais visto e nem mesmo imaginado em saúde pública.
O Estado se viu obrigado a adotar estratégias como a abertura de mais de 2 mil leitos de UTI e entrega de três novos hospitais regionais, em Ivaiporã, Telêmaco Borba e Guarapuava, o que resultou em um investimento de mais de R$ 1,6 bilhão. Somente o Tesouro do Estado empenhou R$ 685 milhões diretamente (43% do total). O restante foi de transferências da União, por meio do SUS, doações e outras fontes e arrecadações.
“Não tem como ter sucesso numa pandemia, mas eu acho que o Paraná conseguiu enfrentar melhor do que outras regiões do mundo porque fizemos um enfrentamento técnico, sem fazer da pandemia uma novela”, afirmou nesta sexta-feira (11) o governador Ratinho Junior. “Atuamos de maneira correta, não deixamos faltar nada aos 399 municípios e garantimos o cuidado das pessoas”, ressaltou.
Também houve reforço considerável de investimentos nos hospitais universitários de Cascavel, Londrina, Ponta Grossa e Maringá, que receberam um incremento de R$ 120 milhões.
Como fruto disso, o Paraná criou 2 mil leitos de UTI exclusivo para portadores da Covid-19, quantidade bem maior que os 1,2 mil leitos de UTI gerais existentes no sistema SUS. E quando a pandemia passar, boa parte disso ficará à disposição da população, incluindo 320 leitos de UTI que irão reforçar a rede de atendimento geral. (Foto: Gilson Abreu/AENPR)