Infestação do Aedes em Cascavel é baixa, mas ainda exige atenção
A Vigilância em Saúde Ambiental divulgou hoje o resultado do 3º ciclo do LirAa deste ano, realizado entre terça-feira e ontem. O balanço apontou 0,8% de infestação, considerado índice de baixo risco para epidemia, mas que não pode prescindir da atenção da população.
Neste levantamento foram inspecionados 4.332 imóveis, divididos em dez áreas. A maior prevalência de criadouros continua sendo no lixo e nos resíduos sólidos, seguido pelos depósitos fixos. Isso chama atenção, pois são criadouros dentro das residências. Pneus e materiais rodantes aparecem em terceiro lugar, logo à frente dos depósitos móveis.
No comparativo com o ano passado, houve elevação durante este período de outono-inverno. Realizado de 17 a 20 de julho, o 3º LirAa de 2017 apresentou 0% de infestação. De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Beatriz Tambosi, a Secretaria de Saúde mantém as ações de orientação, de informação e de inspeção de combate ao Aedes aegypti com o objetivo de diminuir os índices de infestação e de reduzir a possibilidade da difusão de doenças transmitidas por este vetor em Cascavel.
NOVAS AÇÕES
O Setor de Controle de Endemias realizará na próxima semana ações de orientação e eliminação de criadouros na região do Estrato 3, que abrange o Colmeia, Periolo, Cataratas, Coopavel, Brasília, São Cristóvão, Gramado, Primavera, Porto Belo, Aras Mantovani e Morumbi, onde o índice ficou em 2,60%. As ações terão início pelo Bairro Periolo na quarta-feira (11), com efetivo de 50 agentes comunitários de saúde para realização das inspeções domiciliares. "Pedimos maior atenção dos moradores desta região, a fim de que verifiquem os imóveis e também recebam os agentes para as orientações", solicitou Beatriz. (Foto: Secom)