Em Cascavel, o boletim de ontem (2) trouxe mais três óbitos e o de hoje (3) outros quatro, elevando o total para 1.155. Em Toledo, mais dois óbitos foram confirmados hoje, elevando o total para 478. Já em Foz do Iguaçu,  outros três óbitos foram confirmados ontem e um hoje, totalizando 1.197 desde o início da pandemia.

Juntas as três maiores cidades do Oeste do Paraná já perderam ao menos 2.840 moradores para a Covid-19. Já no âmbito de toda a região, o número de óbitos confirmados até o presente momento é de 4.827. Também têm ocorrido uma verdadeira explosão de novos casos nos últimos dias.

Aos negacionistas isso pode não significar muita coisa. Mas significa, e muito. Façamos apenas dois comparativos: as mortes registradas em Cascavel, Toledo e Foz são mais que a população inteira de cada uma das 28 menores cidades do Paraná, dentre elas as oestinas Anahy, Iguatu e Iracema do Oeste. Já as registradas em todo o Oeste são mais que a população inteira de cada uma das 94 menores cidades do Estado.

LEITOS NO LIMITE

Favorecida pelo fato de a maioria da população ter abandonado os cuidados elementares recomendados por quem entende do assunto, não pelos  “especialistas" das redes sociais, a pandemia voltou a ligar o sinal de alerta.

Uma demonstração clara e preocupante desse cenário é o fato de a Macrorregião Oeste, que engloba todos os municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, já ter atingido uma taxa de 68,6% dos leitos de UTI, mesmo com a abertura de novas vagas. Dos 191 leitos disponíveis, 131 estão ocupados por pacientes graves.

A situação mais crítica  é a da Regional de Pato Branco, com uma taxa de ocupação de 93%. Depois vêm a Regional de Toledo (88), a de Francisco Beltrão (86%) e por fim a de Foz do Iguaçu (43%). E dos 234 leitos de enfermaria disponibilizados para pacientes Covid em toda a Macro, 126 estão ocupados. (Foto: Pixabay)