Cotriguaçu dobra capacidade de seu terminal na Ferroeste
Até a primeira quinzena de fevereiro será finalizada a obra de ampliação do terminal de contêineres da Cotriguaçu no pátio da Ferroeste, em Cascavel. A central cooperativista é responsável pela logística de distribuição de grãos e proteína animal produzidos por quatro cooperativas do Oeste paranaense: Coopavel, Copacol, Lar e C.Vale.
Realizada em parceria com a Ferroeste, a obra vai ampliar em 500 metros a área de carregamento de contêineres e dobrar a capacidade de carga transportada por trilhos. Para ampliar o pátio e melhorar o desvio ferroviário, estão sendo investidos R$ 14 milhões.
A ampliação permitirá dobrar o envio de contêineres refrigerados pela estrada de ferro, como explica Edson Vidal, gerente do setor de Congelados da Cotriguaçu."Vamos passar dos atuais 25 a 30 contêineres por dia para 60 a 70”, informou."A Ferroeste sempre foi parceira da Cotriguacu, juntos superamos números que muitos acreditavam não serem possíveis". A participação da central vai passar de 30% para 40% do total movimentado pela Ferroeste.
O diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, destaca que a Cotriguaçu é a empresa que mais investe no terminal. O total já passa de R$ 500 milhões."A cooperativa está crescendo, especialmente no transporte de contêineres. Há interesse em aumentar a participação do modal ferroviário responsável pelo transporte de quase 30% de toda produção da Cotriguaçu”, explicou.
DUAS ENTRADAS
Antes das obras, o pátio contava com apenas uma entrada, a chamada"linha morta". De acordo com o diretor de Produção da Ferroeste, Gerson Almeida, o tempo necessário para manobrar as composições não permitia o aumento do volume de contêineres. Com mais 500 metros, o acesso passa a ter duas entradas e saídas.
“Hoje conseguimos deixar 60 vagões para carregar sem manobra de inversão ou troca de vagão. Entra por um lado e sai pelo outro”, explicou."Esta ampliação do terminal oferece ganhos operacionais, financeiros e de produtividade para as duas empresas. Praticamente triplicamos a quantidade de vagões por encoste reduzindo diretamente os custos operacionais. Ganhamos em produtividade e eficiência". (Foto: Divulgação Cotriguaçu)