Fortuna dos 10 mais ricos do mundo dobrou na pandemia
Crise? Essa indagação ganhou ainda mais força desde o surgimento da Covid-19, até pelo fato de ser de domínio público que a desigualdade é uma das maiores e mais cruéis "pandemias” do mundo. E você que está lendo esse texto muito provavelmente saiba disso por experiência própria.
Mas crise, definitivamente, não é um termo em destaque no dicionário dos 10 homens mais ricos do planeta, pois de acordo com relatório que acaba de ser divulgado pela ONG britânica Oxfam, intitulado justamente "Desigualdade mata”, a fortuna pertencente a eles dobrou de tamanho durante a pandemia, passando de US$ 700 bilhões para US$ 1,5 trilhão.
De acordo com o relatório, nesse período a renda de 99% da humanidade caiu, e mais de 160 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza, passando a viver com menos de US$ 5,50 (R$ 30) por dia. Em contrapartida, um novo bilionário surgiu a cada 26 horas.
De acordo com o famoso ranking da revista Forbes, os 10 mais afortunados do mundo são: Elton Musk, da Tesla; Jeff Bezos, da Amazon; Bernard Arnaud, da LVMH; Bill Gates, da Microsoft; Mark Zuckerberg, da Meta (Facebook); Warren Buffett, da Berkshire Hathaway; e Larry Ellison, da Oracle.
BRASIL DESIGUAL
O relatório da ONG Oxfam, claro, tem um trecho dedicado exclusivamente ao Brasil, onde os 20 maiores bilionários também cresceram economicamente de forme vertiginosa nesse período e hoje concentram mais riqueza do que 128 milhões de brasileiros, o equivalente a 60% da população do País.
Confira o estudo completo clicando no link Relatorio Davos 2022 Oxfam