A ômicron, já dominante no Paraná, tem se mostrado menos letal que as demais variantes do coronavírus, mas isso não deve servir de motivo para que a população relaxe nos cuidados.

Os números da ocupação de leitos de UTI exclusivos para essa doença existentes na chamada Macrorregião Oeste, uma das quatro áreas em que o Estado foi subdividido para facilitar o monitoramento da Covid-19, servem de alerta nesse sentido.

Se de um lado os óbitos têm se mantido praticamente estáveis - em Cascavel, o último contabilizado é ainda de 23 de dezembro -, de outro não só os novos casos, mas também os internamentos têm disparado.

Conforme boletim desta segunda-feira (17), as Regionais de Saúde de Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão e Pato Branco iniciaram a semana com 56 pacientes internados em leitos de UTI, o que representa uma taxa de ocupação de 68,3%. Em 1º de janeiro os pacientes em UTI eram 31 e a taxa de ocupação era de 38%.

E no Paraná como um todo o cenário é ainda pior, pois o número de internados em leitos de UTI mais que dobrou desde o último dia 1º, saltando de 121 para 259. É o maior número desde 21 de novembro do ano passado.