Indústria paranaense é a 4ª que mais cresce no País
Mesmo caindo 0,7% em novembro, a indústria paranaense foi a quarta que mais cresceu a partir de janeiro do ano passado. O Estado alcançou um índice de 10% e ficou atrás apenas de Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (11,2%) e Minas Gerais (10,9%), conforme dados divulgados nesta sexta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No acumulado de 12 meses, entre dezembro de 2020 e novembro de 2021, o Paraná tem também o quarto melhor resultado do Brasil na produção industrial, com avanço de 10,6% ante os 12 meses anteriores. Os mesmos estados lideram nos dois recortes, com o Paraná atrás apenas de Santa Catarina (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%) e Minas Gerais (11,4%).
A queda de novembro foi observada em oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, com variação negativa de 0,2% na média nacional com relação a outubro, e está ligada aos efeitos da pandemia do coronavírus, que provocou o desabastecimento de alguns insumos, encareceu o custo da produção, além dos juros em alta e da demanda em baixa, impactada pela inflação.
SETORES
No acumulado de 2021, o destaque foi para a fabricação de máquinas e equipamentos, que avançou 54,6% ante os 11 primeiros meses do ano anterior. Boa recuperação também na indústria automotiva, que cresceu 30,4% no período, e na fabricação de produtos de madeira, que subiu 26%.
Na sequência, tiveram variação positiva os setores de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (19,6%); produtos minerais não metálicos (14,1%); outros produtos químicos (8,6%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,7%); bebidas (5,3%); produtos de borracha e de material plástico (3,9%); móveis (1,2%) e fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,7%). Apenas dois setores apresentaram variações negativas no período: fabricação de produtos alimentícios (-5,5%); e celulose, papel e produtos de papel (-1,7%).
No acumulado de 12 meses, destaque para as indústrias de fabricação de máquinas e equipamentos (56,5%); de veículos automotores, reboques e carrocerias (29,4%); produtos de madeira (25,9%); de metal, exceto máquinas e equipamentos (22,9%); produtos minerais não metálicos (15,9%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,1%); outros produtos químicos (7,5%); produtos de borracha e de material plástico (5,2%); bebidas (4,7%); móveis (2,6%) e fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,5%). Novamente, apenas a fabricação de produtos alimentícios (-4,6%) e de celulose, papel e produtos de papel (-1,9%) tiveram resultado negativo. (Foto: AENPR)