Taxa de desemprego volta a subir e vai a 13,1%, diz IBGE
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,1% no primeiro trimestre do ano, contra 11,8% relativos ao trimestre anterior. Mas a taxa está aquém da registrada de janeiro a março do ano passado, quando ficou em 13,7%. O total de desempregados foi para 13,7 milhões.
Estes e outros números constam da Pnad (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios) Contínua divulgada hoje cedo pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A população ocupada (90,6 milhões) caiu 1,7% em relação ao último trimestre do ano passado (92,1 milhões), mas cresceu 1,8% em relação ao primeiro trimestre de 2017 (88,9 milhões).
Com isso, o nível de ocupação chegou a 53,6%, abaixo dos 54,5% do trimestre anterior, mas acima dos 53,1% do primeiro trimestre de 2017.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada atingiu 32,9 milhões de pessoas, queda de 1,2% (408 mil pessoas) ante o trimestre anterior e de 1,5% (menos 493 mil pessoas) na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
Já o número de empregados sem carteira assinada ficou em 10,7 milhões de pessoas, uma redução de 402 mil pessoas em relação ao último trimestre de 2017, mas uma alta de 5,2% de 533 mil pessoas em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
SETORES
Na comparação com o último trimestre de 2017, metade dos dez grupamentos de atividades pesquisados tiveram queda na população ocupada, com destaque para a construção civil, cujos ocupados recuaram 5,6% (uma perda de 389 mil postos de trabalho). Outros cinco grupamentos se mantiveram estáveis.
Já o rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro foi de R$ 2.169 no primeiro trimestre deste ano, relativamente estável tanto em relação ao último trimestre do ano passado quanto na comparação com o primeiro trimestre daquele ano.