Brasil terá nova urna eletrônica em 2022, mas sem voto impresso
Mais segura e com novos recursos de acessibilidade, mas sem o voto impresso, um desejo da grande maioria dos brasileiros para tornar as eleições mais transparentes. Assim será a nova urna eletrônica, já em fase de produção em uma fábrica localizada na cidade de Manaus, mas que será fornecida pela empresa Positivo, de Curitiba, para utilização nas eleições de 2022.
Apresentado nesta segunda-feira (13) pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luis Roberto Barroso, o novo equipamento oferece a possibilidade de algumas inovações nas eleições, como maior celeridade na identificação do eleitorado, permitindo que uma pessoa seja identificada pelo mesário ao mesmo tempo em que outra vota. E também conta com um tipo de teclado que possibilita a identificação imediata de eventual erro.
O terminal do mesário tem tela totalmente gráfica, sem teclado físico e superfície sensível ao toque; o processador agora é do modelo SOC (System on a Chip), 18 vezes mais rápido que o utilizado originalmente; a bateria é de lítio ferro-fosfato, não necessitando de recarga; e a mídia de aplicação agora é do tipo pen-drive, o que traz maior flexibilidade logística para os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) na geração dos resultados.
A nova urna eletrônica custará em torno de US$ 1 mil por unidade, contra US$ 600 do modelo atual. De acordo com a alegação do TSE, a diferença de preço se deve ao "salto tecnológico" que ela proporciona (Foto: Divulgação TSE)