Voto útil: ideia é ter candidatos em menor número e com mais preparo
A campanha de Cascavel pelo chamado voto útil, que está de volta depois de muitos anos, elencou nesta sexta-feira (1º) uma série de encaminhamentos a serem dados desde já, na medida em que está faltando apenas um ano para a nova eleição de deputado estadual e federal.
E o primeiro deles chama atenção, na medida em que prevê uma cobrança mais efetivas dos partidos políticos, para que ofereçam candidatos em menor quantidade e com maior qualidade a fim de incentivar os eleitores a votarem em postulantes locais.
Na primeira reunião ficou decidido que o slogan da campanha será alterado. O chamamento "Cascavelense vota em cascavelense” será substituído para não prejudicar os candidatos de cidades vizinhas e que também têm contribuído para o desenvolvimento de Cascavel.
“Em 12 meses serão realizadas novas eleições e Cascavel tem um grande potencial para eleger bons representantes na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados”, afirmou o presidente da Câmara, Alécio Espínola, lembrando que a cidade possui 223 mil eleitores, montante suficiente para ter uma representação mais ampla em Curitiba e Brasília.
Ao lado do também vereador Dr. Lauri, Espínola foi um dos proponentes da audiência, que teve a participação de diversos outros vereadores, do vice-prefeito Renato Silva e representantes de importantes entidades representativas da cidade, como Assis Marcos Gurgacz (Acic), Rafael Brugnerotto (OAB), Paulo Valini (Sindicato Rural), Sérgio Brum (Sindilojas), Adelino Vetorello (Sociedade Rural), Luiz Sérgio Wosiack (Amic) e o padre Zico.
Para a sequência da campanha, será montado um comitê com representantes de diferentes segmentos que se encarregará de definir que ações deverão ser desenvolvidas ao longo dos próximos meses. (Foto: Flávio Ulsenheimer/CMC)